Até tentei falar, ouvir, ler, me informar com alguém da direção do CSA sobre algo concreto que explicasse a atitude em afastar três jogadores nesta reta final da Série A, mas não encontrei nada, nenhuma informação plausível sobre o assunto.
Um posicionamento vago, uma informação protocolar. Apenas isso.
Didira, Celsinho e Carlinhos tiveram suas férias antecipadas. Claro que é direito do clube, mesmo sem uma explicação, uma justificativa plausível.
Entendo que principalmente Didira merecia um outro tratamento e que o CSA, como clube, trata mal, afasta um ídolo, um símbolo da ascensão meteórica do clube no cenário nacional.
Estava no Mutange, no dia de anuncio do elenco do CSA para a temporada 2016. Mutange lotado e a torcida só esperava um nome: Didira.
Cícero foi contratado como o grande primeiro reforço de um projeto azulino vitorioso. Didira atravessou com altos e baixos, entendo, que mais altos que baixos, toda a vitoriosa trajetória nacional e a recuperação da hegemonia local, com um bicampeonato, sendo inclusive, protagonista no primeiro título conquistado pelo CSA; gol marcado, melhor jogador e um discurso contundente, de liderança, de ídolo em um vídeo produzido pelo próprio clube. Quem não lembra de Didira colocando para o grupo que ‘não era um derrotado’ que não ‘queria ser um derrotado’ no momento antes da decisão contra o CRB.
Didira teve dificuldades em algumas renovações, brigou por valorização, mas para muitos azulinos, Didira é o jogador mais vitorioso da história azulina. Ele conquistou o coração de alguns – e, não são poucos – torcedores que conheço.
Sem uma explicação mais aceitável, sem uma fala mais contundente, entendo que ás férias antecipadas são um desrespeito a um ídolo, até mesmo o mais importante desta fase de projeção nacional do clube. A direção azulina precisa vir a público de forma clara dizer porque ás férias antecipadas, porque a liberação, porque se trata de forma tão desrespeitosa um jogador como Didira.
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