Não sou um cara careta. Nunca fui. Até gosto de um estilo mais arrojado, muitos dizem até outras coisas em relação a algumas escolhas de roupas e óculos. No entanto, existem alguns rituais, algumas regras que precisam ser seguidas.

O CSA não deveria ter permitido que o lateral esquerro, Roberto, concedesse uma entrevista com um estilo que se apresentou. A tal da ‘regra’ não poderia ser quebrada.  Todos os jogadores que passam na sala de imprensa estão devidamente uniformizados com a roupa de treinamento ou com o manto sagrado, quando o jogador é apresentado. Claro que o CSA não a ‘casa da mãe Joana’, mas a entrevista não deveria ter acontecido nos termos que aconteceu.

Recentemente o grupo se reuniu após vencer a seletiva para a Copa do Brasil e também para comemorar o aniversário do técnico Higo Magalhaes. Era o grupo azulino, mas o ambiente não era institucional, não cabia a formalidade. Então no ambiente, os trajes de cada um estava liberado.

A repercussão trouxe uma explicação  de um profissional incontestável e corajoso, Oscar de Melo. Assumiu que não dimensionou o que estava acontecendo, reconheceu o erroe tenho certeza que não repetira mais esta situação.

É preciso que realmente não se permita mais isso aconteça em detrimento de uma mensagem muito significativa que o CSA não tem comando, que não segue regras.