Ao longo de quatro anos em seu primeiro ciclo como presidente do CRB, Mário Marroquim viveu em um grande cabo de guerra com o torcedor. Em algumas situações com Marroquim tendo razão, mas com dificuldade de levar a mensagem ao torcedor, em outras situações por simples peitica dos torcedores.

Este cabo de guerra foi tão esticado que uma parte da torcida regatiana criou uma rejeição ao presidente e para sua administração, fato este, ficou claro durante o processo eleitoral que reconduziu Marroquim a presidência.

Mas parece que o ano novo e o novo mandato trouxeram um Marroquim mais ‘safo’ neste tema de relacionamento com o torcedor. É óbvio que a ‘new face’ pode ser uma estratégia, mas politicamente, Marroquim parece ter trabalhado de como agradar o torcedor.

Em um período curto, se reuniu com lideres da maior torcida organizada do clube. Além disto anunciou que nos jogos do CRB estão proibidas camisas de outros clubes, dizendo que em jogo do CRB somente camisas do clube regatiano. A medida não encontra amparo jurídico, pode ferir até direito do consumidor, mas agrada ao torcedor. A atitude politica do presidente é um gesto de mudar o trato com o torcedor.

Até nas entrevistas coletivas, o técnico Umberto Louser também tem feito gestos de agradecimento ao torcedor e isso também é um afago importante a quem doa muito de sua paixão pelo clube.

É claro que Marroquim continuará sendo rejeitado caso os resultados em campo não sejam satisfatório, mas a mudança de atitudes parece uma espécie de reconciliação em andamento.